(foto: Dhavid Normando/Photocamera)
Sob a lua cheia e o estrelado céu do Engenho de Dentro, para uma plateia de 25 mil apaixonados, começou a campanha do Fluminense na Copa Libertadores da América de 2012. E a multidão tricolor não demorou a vibrar: logo com dois minutos de jogo, Carlinhos cruzou rasteiro da esquerda, e Fred fuzilou as redes do goleiro argentino. Fluminense 1 a 0.
Depois disso, houve pouco futebol, pois começou a guerra de nervos, a selva que sempre é a Copa Libertadores. Nem mesmo a distância colossal que separa a arquibancada do campo nos impedia de perceber que os atletas estavam sempre a um milímetro da pancadaria, do caos, da briga. Bastaria uma faísca para detonar a explosão irremediável. Quando aconteceu, o árbitro paraguaio se viu obrigado a expulsar um de cada lado: Wagner do Fluminense, Aguirre do Arsenal. No finalzinho, o cartão vermelho hediondo ainda faria outra vítima tricolor, o zagueiro Leandro Euzébio.
É claro que todo tricolor - vivo ou morto - sonhara na noite anterior com os
épicos 6 a 0 de 2008. Afinal, o adversário era o mesmo, e a competição era a mesma (só faltava o Maracanã - ah, o Maracanã, que saudade!). Em comparação com a goleada espetacular, o pobre 1 a 0 parece até uma derrota humilhante, no máximo um empate desbotado. O placar pode parecer magro, amigos, mas é suficiente. O que importava para o Fluminense nesta terça-feira era a vitória, eram os três pontos preciosos. Um tropeço teria consequências graves, pois praticamente obrigaria o onze tricolor a vencer o Boca Juniors na temida Bombonera, daqui a um mês. Sabemos que a pressão extra dificultaria ainda mais a já árdua tarefa.
A vitória simplíssima tem suas vantagens: com ela, Abel pode enxergar melhor os defeitos do time, e quem sabe tentar corrigi-los. Imaginem nossa defesa mais sólida, e nosso ataque mais entrosado: a vitória impossível em Buenos Aires já começa a parecer menos impossível do que era.
O quatro de julho ainda parece uma data distante, quase intocável. Mas treze noites às vezes passam mais rápido do que a gente consegue imaginar...
PC
Grande PC, corrigindo: foram 25mil pagantes... presentes foram 28mil tricolores! Grande abraço e ST.
ResponderExcluirGrande PC, corrigindo: foram 25mil pagantes... presentes foram 28mil tricolores! Grande abraço e ST.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirInspiradíssimo nesse final, hein, PC!
ResponderExcluirO time precisa ser guerreiro nessa Copa, principalmente garra. Não adiantaria 6x0 e depois o salto alto.
Mas estamos na briga!
ST
é isso aí. deixa os comentaristas de plantão, reduzir a vitória do flu, que, obviamente não foi brilhante. Mas um empate em casa nessa primeira rodada seria catastrófico. Valeu pela garra e espírito de luta. O Cruzeiro no ano passado começou moendo e parou onde?
ResponderExcluirO paraguaio sem-vergonha levou dinheiro, documentos e relógio. Ladrão! Marcava tudo pro Arsenal, nada pra gente.
ResponderExcluirQuando o Arsenal apertou a marcação, ficou evidente o pouco entrosamento do time, que não conseguiu trocar passes com a rapidez necessária pra sair do sufoco. O time precisa jogar. Temos 3 novos jogadores no time titular, e trocamos a formação (4-3-1-2 para 4-2-3-1).
A torcida precisa aprender a não vaiar. Isso só aumenta a pressão no jogador. Não surte qq efeito positivo, e geralmente atrapalha.
"O paraguaio sem-vergonha levou dinheiro, documentos e relógio. Ladrão! Marcava tudo pro Arsenal, nada pra gente."
ResponderExcluirIsso Ramon, ontem eu perdi completamente a noção aqui no AP e na proxima reunião de condominos serei descascado por conta dos meus manifestos contra o senhor que veste preto.
"Quando o Arsenal apertou a marcação, ficou evidente o pouco entrosamento do time, que não conseguiu trocar passes com a rapidez necessária pra sair do sufoco. O time precisa jogar. Temos 3 novos jogadores no time titular, e trocamos a formação (4-3-1-2 para 4-2-3-1).
A torcida precisa aprender a não vaiar. Isso só aumenta a pressão no jogador. Não surte qq efeito positivo, e geralmente atrapalha."
Sem vaias, também coloco este problema da saida bola no nervosismo.
Não pude ir no estádio por questões profissionais.
28.929 TORCEDORES PRESENTES, FABULOSO PARA UMA TERÇA-FEIRA, ÀS 22 HORAS!
ResponderExcluirA Torcida Tricolor apenas tem que aprender que os rivais da Libertadores não são o Olaria ou o Bonsuceeso, e que cada jogo é uma guerra: vaiar, NUNCA, apoiar, SEMPRE, entender que o time tem que jogar com inteligência e não suicidamente, e que sobram jogadores nos outros times e árbitros "muy amigos de los hermanos".....