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Nilton Santos, um dos grandes ídolos do Botafogo... |
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... e também da Seleção Brasileira! |
Hoje completa 88 anos de vida Nilton Santos, um dos melhores jogadores de futebol da história. É conhecido como "A Enciclopédia", pela inteligência e pela ampla visão de jogo que demonstrava em campo.
Um exemplo raro de fidelidade absoluta, Nilton Santos vestiu apenas duas camisas durante toda a sua carreira: a do Botafogo e a da Seleção Brasileira.
No Botafogo, jogou mais de 700 partidas - é o recordista do clube. Conquistou quatro Campeonatos Cariocas (1948, 1957, 1961 e 1962) e um Torneio de Paris (1963). É até hoje reverenciado como o maior lateral-esquerdo da história do futebol do Rio de Janeiro.
Na Seleção Brasileira, realizou 75 jogos (55 vitórias, 10 empates e 10 derrotas), tendo participado de 4 Copas do Mundo (1950, 1954, 1958 e 1962). Foi campeão mundial em 1958 e 1962, e conquistou também a Copa América de 1949 e o Campeonato Pan-Americano de 1952, entre outras taças.
Nilton Santos é presença constante em "Seleções da História do Futebol": foi escolhido para os times históricos da Revista Placar (1981), da Federação Italiana de Futebol (1988) e do jornal A Tarde (2004), entre outros.
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Nilton Santos, Castilho e Pinheiro, companheiros na Seleção Brasileira. |
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Nilton Santos e Zagallo no vestiário, festejando a vitória contra a URSS (1958). |
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Nilton Santos e Pelé abraçados na Suécia. Brasil, campeão mundial de 1958. |
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Nilton Santos e Garrincha, companheiros no Botafogo e na Seleção. |
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Nilton Santos e uma das taças que conquistou, no Maracanã. |
A seguir, algumas frases históricas atribuídas a Nilton Santos:
"Contratem esse moleque. Não quero ter que marcá-lo nunca mais!"
(logo após o primeiro treino de Garrincha no Botafogo)
"Quando recebi a bola no campo de defesa, ouvi a instrução do banco para tocá-la e recuar. Mas avancei, sob o olhar desesperado do Feola. Quando marquei o gol, o treinador me elogiou."
(sobre as reações de Vicente Feola, treinador da Seleção em 1958, ao vê-lo partir para o ataque e marcar um gol contra a Áustria)
"Foi pura malandragem, daquelas que a gente aprende nas peladas."
(sobre o famoso passinho para a frente no jogo contra a Espanha, na Copa do Mundo de 1962. Nilton Santos havia cometido um pênalti claro, mas deu um passo para fora da área, e o árbitro marcou apenas a falta. A Espanha, que vencia por 1 a 0, acabou sofrendo a virada para 2 a 1.)
"Não invejo os laterais de hoje pelo dinheiro que ganham, mas sim pela liberdade que têm para atacar."
(sobre os companheiros de posição modernos, que têm menos obrigações defensivas)
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Camisa recente do Botafogo em homenagem a Nilton Santos. |
Hoje, Nilton Santos enfrenta alguns problemas de saúde, entre eles o Mal de Alzheimer. Em 2010, o Botafogo lançou uma camisa (foto acima) com toda a renda revertida para o tratamento de saúde de Nilton Santos. O clube paga até hoje todas as despesas médicas do ídolo.
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Nilton Santos, recordista de atuações pelo Botafogo. |
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Nilton Santos - elegância no domínio da bola. |
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Nilton Santos na Seleção Brasileira: a Enciclopédia do Futebol. |
PCFilho
Bela homenagem, Xará. Acima das divergências clubísticas. Parabéns.
ResponderExcluirgrande abraço
pc
Belo texto mesmo Pc Filho, mais o que o Nilton Santos ganhou pelo botafogo ?
ResponderExcluirPelo Botafogo, ele conquistou 4 Campeonatos Cariocas e 1 Torneio de Paris.
ResponderExcluirParece pouco, mas nessa época o Campeonato Carioca era o principal do Brasil, e não essa piada que é hoje em dia.
Esse é o exemplo de jogador que, independente de rivalidades clubísticas, todos os torcedores de futebol admiram e gostam.
ResponderExcluirTinha ouvido falar que, com esses rolos de corrupção envolvendo o João Havelange, iriam rebatizar o Engenhão com o nome de alguma personalidade botafoguense (os mais cotados eram o Garrincha e o João Saldanha). Para mim, não há dúvidas que o estádio deveria ser rebatizado como Nilton Santos e que este é o nome mais importante da história do Botafogo.