sexta-feira, 3 de maio de 2013

Resenha: Emelec 2 x 1 Tricolor


Amigos, quando um time brasileiro entra em campo pela Copa Libertadores da América fora de casa, já sabemos o que esperar: estádios em condições precárias, adversários abusando da catimba, torcidas para lá de agressivas e, claro, arbitragens caseiríssimas. Em suma, uma autêntica selva de gângsteres, um festival de pontapés que lembra remotamente uma partida de futebol.

Ano passado, na Bombonera, o árbitro colombiano José Hernando Buitrago roubou escandalosamente o Fluminense, deixando de marcar um pênalti de almanaque, que, obviamente, modificaria toda a história daquele confronto contra o Boca Juniors. Nesta quinta-feira, em Guayaquil, foi outro colombiano que aprontou contra o Tricolor: Wilmar Roldán inventou um pênalti que não existiu nem na câmera lenta, e deu ao Emelec o gol da vitória, numa bandeja dourada.

O primeiro tempo terminara empatado: um gol contra de Leandro Euzébio para os equatorianos, e um golaço de Wagner para o Fluminense. Na etapa complementar, o onze tricolor cozinhou o jogo, aguardando o apito final, pois o placar de 1 a 1 nos trazia boas perspectivas de classificação (pessoalmente, eu tentaria a vitória, pois o gol fora de casa vale muito neste critério do saldo qualificado, mas esta não foi a opção de Abel Braga). Entretanto, nos minutos finais, aconteceu o lance hediondo. Primeiro, a inversão de uma infração: nosso guerreiro Gum foi agarrado acintosamente, e Wilmar Roldán assinalou a falta para o Emelec. Após a cobrança, Mondaini recebeu a bola dentro da área, e se atirou ao chão, numa bizarra e dissimulada cena de teatro. O colombiano então cometeu o crime maior, marcando o pênalti para os donos da casa. Na cobrança, nosso guardião Diego Cavalieri quase conseguiu fazer justiça com as próprias mãos, mas o chute de Gaibor o venceu por um milímetro. Era o gol da vitória dos equatorianos: Emelec 2, Fluminense 1.

Vocês sabem o que penso quando vejo um trio de arbitragem sul-americano entrando em campo para apitar uma partida do Fluminense? Vêm à minha mente todas as vezes em que fomos roubados nessas competições da Conmebol, das mais diversas maneiras, até mesmo em uma disputa de pênaltis. E então imagino que só falta acontecer o seguinte: o bandeirinha receber um passe em profundidade e cruzar da linha de fundo, na cabeça do árbitro, que marca o gol e corre para a comemoração, e até recebe cartão amarelo porque tirou a camisa na empolgação do festejo.

Apesar de tudo, vos afirmo que a classificação virá aqui no Rio de Janeiro, não tenham dúvidas disso. Marcharemos a passos firmes rumo a São Januário, vinte mil fanáticos, dispostos a deixarmos lá nossas vozes, nosso suor, nossas lágrimas e nosso sangue. E de lá só sairemos classificados às quartas-de-final da Copa Libertadores.

PCFilho

4 comentários:

  1. Eu não quero saber se o Carlinhos ficou mais careca, se o Leandro Euzébio ficou mais feio, se o Felipe está lento, se o Gum não é mais o mesmo, o que o Edinho é feio bobo cara de mamão. NÃO QUERO SABER.

    SEMANA QUE VEM TODO MUNDO TEM QUE IR PRA SÃO JANUÁRIO PARA VENCER OU PERECER JUNTO COM O TIME!! NÃO É PRA IR PARA VER JOGO OU PARA VAIAR OU PARA QUALQUER OUTRA COISA!! É PARA IR PARA VENCER OU PERECER, CANTAR COMO UM FANÁTICO O JOGO TODO, PRESSIONAR O TIME ADVERSÁRIO, JOGAR JUNTO!! SE NÃO ESTIVER NESTE CLIMA FIQUE EM CASA, É TUDO QUE EU TE PEÇO!!!

    BOA NOITE!!!

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  2. O time poderia ter atacado mais. De fato o 1 a 1 era um ótimo resultado, mas nessa competição é preciso fazer o máximo. Isso é fundamental justamente por causa de eventos como aquela fábula de pênalti. Tudo vai bem até um estalo bater na cabeça do fdp: "Vou dar a vitória pro Emelec! Invento uma falta. A bola será alçada na área e aí é só inventar um pênalti."

    Vai ser cardíaco quarta-feira...

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  3. Perfeitos os parágrafos que relatam a parcialidade dos árbitros sulamericanos contra os times brasileiros. Na minha opinião, os times brasileiros deveriam se unir e ameaçar não disputar mais a Libertadores enquanto não houver uma melhoria de todas essas questões citadas (arbitragens caseiras, comportamento hostil de torcedores, violência em campo, etc). O futebol brasileiro (pelo menos o de clubes) é de longe o melhor da América do Sul e tenho certeza que a Libertadores precisa muito mais dos times brasileiros que o contrário.

    Sobre o confronto, apesar da derrota, também confio na classifição do Flu. Achei o time do Emelec fraco e, passada a pressão inicial da primeira metade do primeiro tempo, o Flu, mesmo tendo uma atuação mediana e sem nenhum grande destaque individual, conseguiu controlar o jogo. Tirando todas essas questões que favoreciam o Emelec em casa, o Flu terá mais facilidade para impor o seu jogo e poderá com calma fazer o resultado que precisa (se não se deixar levar pelo nervosismo).

    Meu destaque positivo do Flu é o Edinho. Gostei da sua participação como terceiro zagueiro, deu mais segurança a defesa. Aliás, nunca imaginei que fosse pensar isso, mas acho que o Edinho é um dos jogadores mais consistentes do Flu nesse início de temporada.

    O destaque negativo foi o Rafael Sobis que conseguiu simplesmente errar tudo que fez em campo ontem. Já não tenho mais dúvidas sobre quem deverá sair para a entrada do Fred.

    Agora o jeito é torcer muito para o time apresentar um futebol melhor do que mostrou em casa até agora na competição e, principalmente, para não ser novamente prejudicado pela arbitragem.

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  4. Mas meteram o garfo com vontade! Mais uma vez...

    Farei um sacrifício (São Januário prá mim é completamente fora de mão) e vou semana que vem... é o jeito! rs

    ST4!

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