quinta-feira, 5 de março de 2009

Só Ronaldinho salva


Amigos, que tristeza é voltar a acompanhar a Copa do Brasil depois de dois anos no Olimpo da Libertadores! Não quero desmerecer o segundo mais importante torneio nacional, mas, de fato, o nível é baixíssimo.

Flamengo e Ivinhema (quem?) abriram suas campanhas na edição de 2009 da competição e, sem dó de chutar cachorro morto, o Rubro-Negro goleou e avançou para a próxima fase, eliminando a necessidade de um segundo jogo. Estreia de uma nova maneira de jogar, mas a pelada de ontem não serve como teste para as mexidas do Mestre Cuca; pelo menos deu um pouco de ânimo ao elenco que vinha sofrendo com salários atrasados e com a derrota para o Resende.

Mas os holofotes e microfones (principalmente os microfones) estavam todos voltados para o retorno do Fenômeno aos gramados. Não importava se estava jogando pelo Corinthians e não pelo Flamengo. Não importavam as noitadas, que algumas vezes acabavam travestidas de confusão. Não importava nem se ele ia entrar em campo. Sua presença no banco de reservas já era a prova de que, mais uma vez, o Maior Artilheiro de Todas as Copas superava um duro golpe que a vida lhe aplicara.

Ele até entrou em campo, mas não ajudou em nada o seu time, que já estava classificado para a próxima fase. Quem se importou? Só mesmo os jogadores do Itumbiara, que foram eliminados. Até mesmo sua torcida queria mesmo era testemunhar a volta do craque.

O jogo até que prometia destoar das demais peladas Brasil a fora; o duelo entre o Todo-Poderoso Timão contra a Seleção Sub-40 de Goiás (plágio do “Pisando na Bola”, mas não pude resistir), liderada por Túlio Maravilha e Denílson tinha tudo para ser um grande embate. Mas depois de ver o Rei das Firulas pisando na bola, desisti. É só a volta do Ronaldinho e nada mais.

Em tempo: mesmo sem motivação direta para acompanhar a Libertadores, sempre é bom matar as saudades. Destaco a vitória do Sport, que entrou como a quarta força de seu grupo e agora é líder, com aproveitamento perfeito e ontem bateu o atual campeão do torneio; e a nova expulsão do atacante cruzeirense Kléber, que mantém a rotina joga-toma cartão vermelho-cumpre suspensão.

rafs

7 comentários:

  1. Concordo plenamente! O nível da Copa do Brasil tem sido muito baixo. Com exceção do Sport, que venceu bravamente Palmeiras, Inter e Corinthians em 2008, os últimos campeões da Copa do Brasil ou foram times sem expressão, como o Paulista, ou foram times de tradição mas que não tiveram adversários à altura, como o Fluminense, que foi campeão em 2007 só pegando time fácil (pasmem, foi campeão sem ter vencido um clássico nacional). Acho que, na Libertadores deste ano, o Sport tem tudo para repetir o feito do Fluminense. E com um detalhe: ser campeão.

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  2. O botafoguense tá revoltado com minhas provocações...deixemos isso de lado...

    Acho que pelo menos no início, o nível tem que ser baixo mesmo pelo caráter democrático da competição. Mas realmente o nível poderia ser maior, há times pequenos bastante competitivos (ex.: Resende) que não disputam a competição.
    O argumento do Minoru de que o nível está baixo por causa dos últimos campeões não tem nada a ver, pois os grandes estavam lá e perderam para pequenos.

    Acho que os times que disputam a Libertadores deveriam jogar também a Copa do Brasil.

    O Sport tem condições sim de ser campeão da Libertadores, exemplo disso é a LDU, que ganhou unicamente por sua força em casa, aliás sua não, da altitude. Esquecendo é claro do Baldassi, que tirou o título das mãos do Flu, campeão de direito, e o entregou vergonhosamente ao time equatoriano.

    Se o Flu não venceu clássico nacional na Copa do Brasil de 2007, o botafogo é time pequeno porque Atlético Paranaense e Bahia, times que têm o mesmo porte do bota nacionalmente, foram derrotados pelo Tricolor.

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  3. Minoru,

    Escreveu muito bem esse comentário. O nível está baixíssimo mesmo na Copa do Brasil. Eu diria que "nem Ronaldinho salva". Afinal, ele ainda não está em condições de jogar futebol profissionalmente.

    E na Libertadores, o Sport começa bem, no Grupo da Morte. Parece mesmo o Fluminense de 2008. Torço pelo sucesso deles.

    "E com um detalhe: ser campeão". Por incrível que pareça, diante da épica campanha tricolor de 2008, realmente ser campeão se transformou em mero detalhe.

    PC

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  4. Acho que o fato de o Ronaldinho estar ou não em condições de jogar futebol também é mero detalhe. O que importa é que ele conseguiu mais uma vez dar a volta por cima. Um comentário que achei muito maneiro ontem na Globo, não lembro de quem foi, foi o de que isso é também uma vitória da medicina esportiva. E é verdade. Cada vez mais a recuperação dos atlestas vem surpreendendo. Vide Eduardo da Silva...

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  5. É, Ramón, como um ex-botafoguense, você deveria não me provocar tanto assim hehe

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  6. ...achava que era. Descobri não ser ao ficar muito feliz com o 7 a 1.

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