O time do Atlético-MG, campeão brasileiro de 1971 no Maracanã.
Em pé: Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei, Vantuir e Oldair.
Agachados: Ronaldo, Humberto Ramos, Dadá Maravilha, Lola e Tião.
Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1971.
Amigos, há um ano o Fluminense empatava com o Atlético Mineiro no Maracanã, e se sagrava campeão brasileiro. Quis o destino que o Galo fosse, um ano depois, decidir novamente o campeonato nacional no Estádio Mário Filho. Desta feita, o adversário era o Botafogo. O maior estádio do mundo não estava cheio, mas estava dramaticamente lindo, todo alvinegro.
Hoje, os mineiros conseguiram conquistar a suprema glória da nação. A vitória por 1 a 0 veio com um gol do artilheiro do campeonato: Dario, o Dadá Maravilha. O lance merece ser descrito em detalhes: Humberto Ramos penetrou pela esquerda e cruzou, e então Dadá subiu para o cabeceio. O folclórico centroavante do Galo diz que pode parar no ar, e hoje provou isso. É incrível: sem asas, sem hélices, e ele consegue se manter no ar. Quando a bola chegou a ele, a cabeçada foi certeira, e mortal para o Botafogo. O goleiro Wendell nada pôde fazer, diante de finalização tão magistral.
Cabe ressaltar o papel do treinador: foi o grande Telê que deu forma à equipe atleticana. O Galo possui o melhor entrosamento do Brasil, e isso se deve ao Fio de Esperança. Em sua época de jogador, ele era o craque mais inteligente do país. Virou técnico, e hoje é o treinador mais brilhante da nação. Telê Santana é um iluminado.
Já diz o hino do time de Minas Gerais: "Clube Atlético Mineiro, Galo forte e vingador". Derrota em 1970, vingança em 1971. Um ano depois, a torcida atleticana pode soltar o grito que estava engasgado na garganta: "é campeão"!
PC
Ficha técnica:
Botafogo: Wendell; Mura, Djalma Dias, Queirós e Valtencir; Carlos Roberto, Marco Aurélio (Didinho) e Careca (Tuca); Zequinha, Jairzinho e Nei Oliveira. Técnico: Paraguaio.
Atlético: Renato; Humberto Monteiro, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei, Humberto Ramos e Ronaldo; Lola (Spencer), Dario e Tião. Técnico: Telê Santana.
Árbitro: Armando Marques de Mesquita (SP).
Local: Estádio Mário Filho, Rio de Janeiro/RJ.
Público: 46.458 pagantes.
Renda: CR$ 294.420,00.
Expulsões: Mura e Carlos Roberto, ambos do Botafogo.
Gol: Dario, aos 18 minutos do segundo tempo.
Vídeo do gol de Dadá Maravilha:
O vídeo é da TV Cultura.
ResponderExcluirhttp://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=28077&tid=5354704176541078742&na=4
"Queixo no peito, queixo no ombro!!!"
ResponderExcluir"Tem que abrir o olho porque no segundo tempo tem refluxo, sanguíneo! O sangue volta!"
Dadá figuraça! hahahaha
Incrível esse clube só ter 1 título brasileiro tendo indo tão longe em tantas edições da competição...
Em 1980, um certo time safado foi "flavorecido" e o AM não foi campeão!
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