(foto tirada por Antonio Pizzonia: Rubinho comemora no podium)
Amigos, foi fantástico: a lendária Monza presenciou mais uma bela vitória brasileira. Jogamos nosso Hino Nacional na cara dos italianos: e como é gostoso ouvir os nossos acordes em terras estrangeiras! O responsável por isso é Rubinho. Mais uma vez Rubinho!
Há três semanas, eu fiz aqui o vaticínio: Rubens Barrichello voltaria a vencer, e entraria na briga pelo campeonato. Está cumprida a profecia, amigos! Está cumprida a profecia! O brasileiro está definitivamente na briga pelo campeonato.
Foi tudo bonito no segundo triunfo de Rubinho na arrancada rumo ao campeonato. A começar pela estratégia da sua equipe: a Brawn GP optou por apenas uma parada! Ousadia recompensada com a dobradinha, apesar do rendimento inferior ao de outros carros.
Mas não é só de estratégia que nascem as grandes vitórias. Não! Cada triunfo é obtido com sangue, suor e lágrimas. E Rubinho oferece tudo isso: seu sangue, seu suor e suas lágrimas. Isso se vê desde a sua primeira vitória, no já distante dia 30 de julho de 2000, em Hockenheim.
Naquele dia, Barrichello partiu da décima-oitava posição para o alto do podium, debaixo de muita chuva. Vocês se lembram da intensa dramaticidade daquele domingo? Eu me lembro como se fosse ontem. Foi a primeira lágrima de automobilismo que derramei depois do trágico primeiro de maio de 94.
E hoje, ao ouvir o Tema da Vitória na televisão, eu me lembrei novamente daquela vitória de Rubinho na Alemanha. E não só daquela vitória. Me vieram à memória os velhos triunfos de Ayrton Senna. Me lembrei especificamente de Suzuka 1991 e
Interlagos 1993.
Lembrar-se de Senna agora é um bom sinal, é um ótimo sinal. Faltam quatro corridas na temporada, e Rubinho vai partir para o título. Jenson Button começa a sentir a pressão: Barrichello é mais experiente, muito mais experiente.
Nesse momento, peço que cada brasileiro esqueça as implicâncias passadas com Rubinho. A hora é de a nação se unir na torcida por Barrichello. O Brasil merece repetir a comemoração de um campeonato mundial de Fórmula 1.
Repito: a nação tupiniquim merece viver novamente a embriaguez coletiva da conquista de um campeonato mundial. E viverá. Eis o meu novo vaticínio: Rubinho será o campeão da Fórmula 1. Quem viver verá.
PC
Queria muito concordar mais uma vez com vc,PC. Mas ,infelizmente, a diferença é quase impossível de ser batida,pois o Button tem o mesmo equipamento,mas torço muito pro Rubinho,ele merece DEMAIS!!!Abçs e ST.
ResponderExcluirO Rubinho merece esse título. A distância é grande, mas se o Button sair de uma corrida ou não pontuar por outra razão, ela pode ficar pequena...
ResponderExcluir