#1) Programa Guerreiro Tricolor
Os fatos comprovam o absoluto fracasso do programa: nas partidas da Copa Libertadores da América, o
previsível deserto no Engenhão; no Campeonato Brasileiro, cerca de dois mil pacotes vendidos. Com um agravante: o plano foi idealizado quando a torcida estava no auge de empolgação, embriagada por uma conquista pela qual esperou vinte e seis anos. Preços errados, marketing mal feito... e o ânimo da torcida murchou.
#2) Negociação dos direitos de transmissão
O
abismo criado em relação a Flamengo e Corinthians resultará, a médio e longo prazos, numa desvantagem competitiva muito difícil de ser superada. E o pior nem foi ter assinado o atestado de pequenez em relação aos outros clubes: foi ter sido um dos primeiros a fazê-lo, sentando na mesma mesa que o Flamengo, maior beneficiado do acordo.
#3) Venda de Darío Conca
Por mais assolado por dívidas que o Fluminense esteja, a venda do maior ídolo dos últimos 25 anos por um valor abaixo de sua multa rescisória é injustificável. O prejuízo técnico da equipe não compensa o lucro obtido pelo clube na transação.
#4) Falta de transparência
Pelo visto, a prometida auditoria nas contas do clube foi conversa para boi dormir. Os contratos com empresas, tais quais FSB e Traffic, continuam obscuros para sócios e torcedores do clube. Os balanços publicados esclarecem pouco a respeito das contas da instituição.
#5) Preços dos ingressos
Utilizando mil desculpas esfarrapadas, a diretoria insiste na manutenção de preços claramente acima do valor real dos ingressos. O baixo comparecimento dos torcedores é a evidência de que a política de preços adotada está equivocada. Alguns conselheiros ainda têm a coragem de jogar a culpa na torcida... quando vão entender que o cliente nunca é o responsável pelo fracasso de um produto?
#6) Planejamento inadequado no futebol
Foram seis meses sem um gestor profissional contratado para o futebol. Foram três meses com um treinador interino, com a Copa Libertadores da América em pleno andamento. Os treinos continuam sendo realizados no mesmo Estádio de Laranjeiras. Nossos atletas continuam se lesionando mais que a média. Em algumas posições, o elenco não possui sequer um reserva.
#7) Nenhum movimento para Associação em Massa
O Fluminense vai ficando para trás, enquanto seus concorrentes já desfrutam de uma receita que pode chegar a dezenas de milhões de reais por ano. E o pior é saber que, mesmo que haja a intenção de implantar um projeto nesse sentido, nosso Conselho Deliberativo dirá "não, obrigado". Um dia chegaremos ao século XXI?
PC
Tem toda razão, o nosso Fluminense está muito atras dos rivais, principalmente no departamento de marketing, uma torcida que consome muito e é apaixonada, mais essas pessoas não são profissionais e não estão enxergando isso.
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ResponderExcluirLembro que quando saiu o HORCADES disse que o PETER era a PATRICIA do FLUMINENSE...estava errado...a PATRICIA é melhor que o PETER...ST.:
ResponderExcluirConcordo com o Hulk,
ResponderExcluiracho que o nosso principal problema está no marketing mesmo. Quanto a adm do futebol, com erros e acertos, tirando aquele período de mudanças, as coisas vem seguindo de forma razoável. As contratações se mostraram acertas, etc.
Mas o marketing é horroroso, não sabem gerar renda e resultados esportivos em conjunto com a torcida. O clube tem que se posicionar como um parceiro de seus torcedores e não como um extorquidor, como é o caso atual do Flu!
As negociações com a TV foram ridículas, partiram para um modelo retrogrado que pode levar a falência do futebol nacional. Além disso não tomam cuidado com coisas mínimas como a escolha da camisa a ser dada ao cara do UFC (escolheram a grená e não a tradicional), o uso excessivo da camisa grená também é algo não favorece ao clube (que quer reforçar sua identidade com a camisa tradicional) e sim a Adidas (que quer vender a novidade dela).
Etc.