|
Peter Siemsen. Foto: Celso Barros. |
Amigos, uma bomba de proporções cataclísmicas está prestes a explodir na Rua Álvaro Chaves: o presidente do Fluminense Peter Siemsen renunciará ao cargo nos próximos dias. Os principais diretores da gestão também devem acompanhar a decisão do mandatário.
Reeleito em novembro do ano passado praticamente por aclamação, Peter Siemsen parecia ter muita moral entre os associados do clube mais tradicional do futebol brasileiro. Entretanto, a crise que o Tricolor atravessa chegou ao time de futebol, não dá pistas de terminar, e o gestor passou a ser questionado até mesmo por seus fieis aliados.
Vale ressaltar que o Fluminense atravessa uma crise financeira sem precedentes na história do clube - estima-se que a dívida total já tenha ultrapassado os 500 milhões de reais, e o orçamento para 2014 prevê um déficit superior a 30 milhões de reais. O discurso de austeridade financeira, promessa das duas campanhas de Peter Siemsen, não saiu do papel. A gastança desenfreada parece não ter limites, com amigos e correligionários políticos do presidente sendo regiamente remunerados, mesmo sem experiência profissional prévia no futebol.
Com os títulos conquistados em 2012, no Campeonato Carioca e no Campeonato Brasileiro, o Tricolor se acomodou, não renovou o elenco, e tem tido desempenho pífio em campo. Nos últimos 16 meses,
venceu apenas 3 dos 34 jogos contra outros clubes grandes brasileiros. Em 2013, foi eliminado pelo Olimpia na Copa Libertadores e pelo Goiás na Copa do Brasil. Além disso, cumpriu campanha fraquíssima no Campeonato Brasileiro, só se salvando do rebaixamento graças aos erros primários cometidos por Flamengo e Portuguesa, que escalaram jogadores suspensos na última rodada.
Seguiu-se ao imbróglio do Brasileirão uma grave crise de imagem, com a imprensa e os rivais colocando no clube a injusta pecha de "time do tapetão", e inclusive torcedores sendo agredidos nas ruas. A gestão desta crise foi desastrosa - e até mesmo os aliados políticos de Peter Siemsen admitem que a participação do Tricolor nos julgamentos era desnecessária e só colaborou para aumentar o dano à imagem do Fluminense. "Um tiro no próprio pé", afirma um dirigente que não quis se identificar.
A eliminação para o Vasco (que jogará a segunda divisão do Brasileirão) no Campeonato Carioca de 2014 parece ter sido a gota d'água que faltava para transbordar o copo da crise em Laranjeiras. Há forte pressão interna pela demissão do treinador Renato Gaúcho, o que desagradaria o mecenas Celso Barros, presidente da Unimed-Rio, que é quem manda de fato no futebol do Fluminense.
Pressionado por todos os lados, Peter Siemsen se vê incapaz de contornar a crise, e por isso teria decidido renunciar. Caso toda a cúpula tricolor siga a decisão do mandatário, o presidente do Conselho Deliberativo assumirá o comando do clube e convocará novas eleições em até três meses.
A crise do futebol carioca ainda poderá atingir outro clube em breve: caso o Flamengo seja eliminado da Copa Libertadores ainda na primeira fase, o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello é outro que provavelmente entregará o cargo, como já confidenciou a amigos.
PCFilho
deixa de ser mentiroso porra
ResponderExcluirQuando li o título do seu texto de manhã achei que fosse pegadinha pelo 1° de abril. Li o texto agora.
ResponderExcluirEstou torcendo para que o Peter renuncie.
Aliás, nem deveria ter sido reeleito!
DEVOLVAM O MEU FLUMINENSE!
Essa é velha, PC. Principalmente no dia de hoje!
ResponderExcluirST
Nunca ouvi tantos "diz que é verdade" como ontem... rsrs...
ResponderExcluirMas era primeiro de abril. :P