quinta-feira, 3 de abril de 2014

Voz de Celso Barros



"Situação diferente. Tenho respeito pelo Horcades e tenho pelo Peter. Mas é um relacionamento difícil às vezes. Não posso mudar isso. Estamos há 15 anos no Fluminense, vivemos o Fluminense. Na verdade, o presidente Peter tem um comportamento que é incompatível. Demitiu Muricy, brigou com Alcides, com Sandrão, agora quer reaproximar o Sandrão… Pegamos o Fluminense na Série C, colocamos na Série A. Vencemos duas vezes o Brasileiro, fizemos final de Libertadores. O saldo com a Unimed é extremamente positivo. Mas há a vaidade de que é com o doutor Celso. Acho isso uma bobagem. Até o momento, não vamos discutir rescisão de contrato. Mas no fim ano ano, podemos pensar na saída. Acho o Cristóvão um nome interessante para dirigir o clube. É o Fluminense viver o seu momento e a direção assumir uma posição de uma certa falta de respeito com um patrocinador de 15 anos com o clube. Existe essa relação, somos clientes do escritório do Peter Siemsen. Ele é muito pressionado e se mostra fraco em algum momento. Isso desestimula. A Unimed vai passar e o Fluminense vai ficar. O Fluminense é maior que tudo, que o Peter, que eu… Vou torcer enquanto durar o patrocínio e também quando acabar. Sou tricolor e não vou mudar a minha torcida pelo Fluminense."

"Na verdade fui surpreendido com a conversa à noite com Peter e Tenório, colocando a insatisfação com o Renato, e ambos achavam que deveria demitir. Eu fui contrário. Achei que era importante esperar o jogo com o Horizonte. Fomos discutindo e ele saiu da reunião sem ter uma decisão, pelo menos passando para mim, que iria demitir o técnico. Cabe a ele essa decisão. Se ele perguntasse e eu sou contra, eu falaria. Mas sou a favor se o presidente quiser demitir. Esse tipo de relação com o Peter é complicada. Já passamos por outras situações, mas desestimula a Unimed a continuar no fim do ano. Não tinha o menor problema ele me dizer na reunião que demitiria o técnico. Não gostei apenas como foi. Um desrespeito ao patrocinador."

Celso Barros, presidente da Unimed-Rio, em entrevista à Rádio Brasil.

PCFilho

7 comentários:

  1. O Peter agiu errado ao falar uma coisa e fazer outra. Porém, o CB tem feito isso desde o título de 2012.

    "Derrubem o Abel, contratem o Luxa que a unimed investe." Sem investimento.

    "Tragam o RG e demitam o Ximenes que a unimed investe." Sem investimento.

    O que vemos é a unimed tirar dinheiro do clube ano após ano e querer manter o nível de ingerência, aí complica.

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  2. A relação Fluminense-Unimed é muito clara: o Fluminense oferece o nome, a camisa, a história, a torcida e a licença para disputar os campeonatos. A Unimed monta o time.

    Demorou uns 8 anos para a Unimed aprender a gerir um time de futebol. Desde que aprendeu, mesmo com falhas graves conseguiu os resultados que conseguiu, entre 2008 e 2012.

    O Fluminense, já há um tempo, não é dono de seu próprio time de futebol. Escolheu entregá-lo à Unimed.

    E agora está começando a sofrer as consequências disso...

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  3. Se passamos por maus bocados com as ondas de desinvestimento da Unimed, passaremos por péssimos bocados com a saída do patrocinador.

    Essa gestão não tem competência pra administrar um boteco, quanto mais para gerir o clube mais tradicional do país.

    O clube vê a sua dívida crescer ano após ano. Nossa capacidade de geração de receitas é fraquíssima. Pra completar, o clube está infestado de sanguessugas.

    Mesmo com uma gestão arrumada, passaríamos dificuldades sem a Unimed, não brigaríamos por grande coisa. Do jeito que estamos então...

    O Fluminense não arrumou a casa no período de vacas gordas. Se a Unimed não sair de maneira gradual, provavelmente seremos rebaixados.

    Na minha humilde opinião, quem diz "A Unimed é imprescindível" não tem o direito de fazer o que o Peter está fazendo agora.

    Por mim, esse sujeito deveria renunciar.

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  4. Se o "enfrentamento" continuar, duvido muito que ele chegue a 2016 no cargo...

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  5. Um pouco de comédia:

    http://netflu.com.br/em-nota-peter-elogia-c-barros-unimed-e-destaca-independencia/

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  6. O presidente do Fluminense é um comediante. No mesmo texto, consegue escrever que não existe interferência do patrocinador e que Walter foi "uma aposta exclusiva do patrocinador".

    É um humorista, só pode. Mas as piadas dele nos últimos 16 meses têm sido tão sem graça...

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