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Foto: Bruno Haddad (Fluminense FC). |
Neste domingo 17, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, o Fluminense foi dominado e atropelado pelo Atlético Mineiro: 4 a 1, fora os dois chutes na trave (a Leiteria estava lá para nos ajudar, percebe-se). O jogo foi um massacre estratégico, tático, técnico e físico. Se algum torcedor tricolor ainda nutria esperanças de uma boa campanha neste Campeonato Brasileiro, levou um banho de realidade, uma ducha de água gelada.
A derrota do Fluminense, além de humilhante, é indesculpável: o Atlético Mineiro teve um jogo desgastante na quarta-feira à noite, contra o Internacional, em Porto Alegre, pela Copa Libertadores da América, ao passo que o Fluminense passou toda a semana só treinando. Se um dos dois times poderia ser perdoado por levar um baile, certamente não é o Fluminense.
Ricardo Drubscky, o treinador do Tricolor, é o principal culpado pelo vexame, por mandar a campo um time com três volantes, uma escalação retranqueira que já não havia funcionado contra o Joinville com dez homens no Maracanã, e certamente não funcionaria contra o Atlético Mineiro com onze.
Entretanto, a indigesta derrota tem também outros pais, além de Ricardo Drubscky: os dirigentes do Fluminense. O duro revés imposto pelos mineiros demonstra a fragilidade do elenco montado para esta temporada. Sem os garotos Marlon e Kenedy, convocados para a Seleção Brasileira Sub-20 que disputará o Mundial da categoria, o onze tricolor se mostrou uma presa ridiculamente fácil para o Atlético Mineiro.
No domingo que vem, 24, enfrentaremos o Corinthians, no Maracanã. Mesmo com a crise atravessada pelo rival e com meu otimismo natural, não consigo vislumbrar uma vitória do Fluminense, após o desastre de Brasília. Tomara que eu esteja errado. Tomara.
PCFilho
NOTAS DO ONZE:
Diego Cavalieri: Sem culpa nos gols. 5,0
Wellington Silva: Errou demais. Sofreu pênalti não-marcado. 3,0
Gum: Perdido. 3,0
Antônio Carlos: Um desastre. 2,0
Giovanni: Novamente muito mal. 2,0
Pierre: Não conseguiu cumprir sua função. 3,0
(Magno Alves): Entrou já com a vaca no brejo, e pelo menos tentou. 5,5
Edson: Lutou muito na defesa, e foi o principal armador do time. 7,0
Jean: Atuação para esquecer. 3,0
Gérson: Não conseguiu ser o perigoso meia-atacante de outros jogos. 4,5
(Wagner): Entrou já com o jogo decidido, e não conseguiu muito. 4,5
Vinícius: Sobrecarregado pela retranca de Drubscky, fez o que deu. 5,0
(Lucas Gomes): Criou boas jogadas, mas pecou nas conclusões. 5,0
Fred: Isolado pela retranca de Drubscky, não conseguiu muita coisa. Sofreu o pênalti marcado, e o converteu com a categoria de sempre. 5,5
T. Ricardo Drubscky: Repetiu a escalação equivocada, e viu seu time ser atropelado. ZERO
Árbitro Anderson Daronco: Deixou de marcar um pênalti para o Fluminense. 4,0
foi exatamente assim que aconteceu...
ResponderExcluirQuem são Pierre e Giovanni? Quem renovou com o Wagner e por mais duzentos anos? PC, joguei a toalha. Vamos cair e renovar total.
ResponderExcluirRidículo!
PC, sinceramente nada mais me espanta em relação ao Fluminense...há anos que é assim, essa bagunça...não há planejamento, não há diretriz, não há organização, não há nada, a única coisa que se mantem com extrema regularidade no Fluminense é a guerra de vaidades dos cartolas e candidatos a cartola, que pensam primeiro no umbigo, e em último lugar no clube...
ResponderExcluirNem a dinheirama da Unimed desde 1999 até 2014 ( 15 anos!!!) conseguiu dar uma estabilidade que permitisse manter o time sempre forte e competitivo...e com essa mesma dinheirama, quase que caiu 2 ou 3 vezes pra segundona...
O que acho realmente "engraçado" é que pelo menos metade da torcida todos os dias reclamava de um time que venceu 4 títulos em 3 anos, que tinha os que a torcida chamava de"chinelinhos" como Deco ou Belleti, mas que levantava taças... em comparação com este Flu 2015, aquele time mesmo com Deco com uma perna só, era o Barcelona...
Já vimos esse filme antes, e com esse elenco sem padrão de jogo, sem fôlego, sem futebol digno da história do clube, vai ser lutar pra não cair...
A porra do patético mineiro jogou 4ª feira e hoje pelo que li, correu igual a coelho de desenho animado, mas também este filme já vimos ano passado...no 2º tempo, era aquela lentidão e os adversários voando baixo dando sufoco, correndo os 90 minutos com velocidade e intensidade impressionantes...
Mais um ano namorando o Z4, espero estar errado...
É dose para mamute, amigos...
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