Amigos, hoje o Vasco da Gama anunciou o retorno do técnico Gaúcho ao cargo de auxiliar, e a contratação de Celso Roth para seu lugar. Para variar, o clube carioca segue a receita: na primeira crise, pede-se a cabeça do treinador. O sucesso retumbante dos clubes do Rio de Janeiro neste século XXI deve ser prova de que a estratégia funciona.
Celso Roth volta ao Vasco, para novamente fazer parte de uma dança das cadeiras que, desde 2003, toma conta do Gigante da Colina (será a segunda passagem de Roth por São Januário nesse período). Vejam só:
2003: Antônio Lopes, campeão carioca naquele ano, não consegue repetir o bom desempenho no Brasileirão, e é demitido. [este longínquo Estadual é o último título do Vasco]
2003: Mauro Galvão assume o lugar do delegado para terminar a temporada. Seus resultados não agradam, e seu contrato não é renovado.
2004: Geninho começa bem, mas novamente o time obtém resultados ruins no Brasileirão. Uma derrota feia para o Palmeiras, e Geninho é mais um a sair.
2004: Joel Santana chega e consegue salvar o Vasco do rebaixamento, na última rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, no ano seguinte, a eliminação da Copa do Brasil para o Baraúnas vira estopim para mais uma demissão.
2005: Dário Lourenço assume, credenciado pela boa campanha do Estadual com o Volta Redonda. Mas só dura 12 jogos no cargo.
2005: Renato Gaúcho assume o Vasco, e consegue uma rara longevidade no cargo, mesmo sem conquistar títulos. Fica até 2007, quando é demitido após a eliminação para o Gama na Copa do Brasil.
2007: Celso Roth começa bem, chega a liderar o Brasileirão, mas a queda de rendimento no returno determina sua saída.
2007: Valdir Espinosa comanda o time até o fim do ano, conseguindo a vaga na Sul-Americana.
2008: Romário assume como treinador-jogador (após experiência de um jogo logo após a demissão de Roth). O Baixinho alega interferência da diretoria na escalação para pedir o boné.
2008: Alfredo Sampaio é efetivado, mas só dura três meses no cargo.
2008: o delegado Antônio Lopes volta ao comando, mas dessa vez a nau está completamente sem direção.
2008: Tita também não consegue salvar o Vasco. No mesmo ano, é o quarto treinador a sair do Vasco.
2008: Renato Gaúcho volta ao clube, numa tentativa já desesperada de evitar um rebaixamento quase concreto àquela altura. Não consegue o milagre, e também sai.
2009: Dorival Júnior assume com o objetivo de reconduzir o Vasco à primeira divisão. Consegue, mas acusa a diretoria de não valorizar seu trabalho e não renova.
2010: Vagner Mancini é contratado pela diretoria com um discurso de longo prazo. Mas também sobrevive pouquíssimo tempo no cargo.
2010: Gaúcho assume como interino e acaba efetivado. Claro, não por muito tempo.
2010: Celso Roth volta ao Vasco, com a missão de... bom, primeiro com a missão de permanecer um tempo mínimo no cargo...
Foi a décima-sexta troca de comando no Vasco da Gama, em sete anos. Isso mesmo, 16 mudanças em 7 anos.
Tem como dar certo?
PC
Vasco e Palmeiras estão clamando por encrenca.
ResponderExcluirTodo mundo fala mal do Renato. Mas foi o único longevo na listinha do Vasco.
ResponderExcluirPensem um pouco antes de vir com "Ah, mas ele caiu em 2008!"
Vamos falar sério: Vasco da Gama, xplorador, baluarte de um império escravagista. Vasco, em cujo peito estampa um navio negreiro, se perdeu no tempo e no espaço. Seu presidente é, assim, digamos, uma Patrícia Amorim com um pouco mais de janela, um quase sem-noção.
ResponderExcluirSeu time é o famoso pseudo-bom, capitaneado pelo fraudulentíssimo Carlos Alberto, aquele da sua insatisfação garantida e o dinheiro, bye bye.
Com Celos Roth veremos mais um passo no apequenamento do clube escravocrata.
Para bombordo e para o fundo!
Quanto ao ilustre Zago, mais um papelãozaço-aço-aço em sua história marginal. Depois de ser acusado de racismo (podia ser técnico do Vasco, não?) e daquela comentadíssima noitada em Presidente Prudente com Ronaldo e cia., já como dirigente, ontem deu e levou uma bem dada no escutador de samba. Bilhete azul. Que fique um bom tempo longe.
É só no forévis!
Vasco foi, de longe, o time que pior contratou. Isso, somado à falta de dinheiro, é fatal. Celso Roth foi uma boa opção, pois elencos limitados respondem bem a um esquema ultra-defensivo.
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