terça-feira, 16 de junho de 2009
Recordar é viver - Corinthians 1, Internacional 1
32.935 pessoas lotam as dependências do Pacaembu, para assistir à decisão do Campeonato Brasileiro. O sistema é de pontos corridos, mas o vencedor de hoje provavelmente será o campeão, dadas as circunstâncias do certame. O Corinthians tem três pontos de vantagem sobre o Internacional, e restarão apenas mais duas rodadas. Assim, um empate é bom resultado para a equipe paulista; aos gaúchos, resta a única opção da vitória.
O Pacaembu lotado é um verdadeiro alçapão: a torcida corintiana atua como um décimo-segundo jogador, empurrando o Timão para cima dos adversários.
O Corinthians abre o placar aos 36 minutos do primeiro tempo: Carlos Alberto cruza da direita, e a bola desvia na defesa colorada, enganando o arqueiro Clemer. Em cima da linha, o argentino Tevez completa para o gol vazio. Corinthians 1 a 0!
Aos 4 minutos da segunda etapa, veio o gol de empate do Internacional. Perdigão passou a Rafael Sobis, e este acertou um belo chute de fora da área: 1 a 1! Agora, só faltava um gol para o clube gaúcho.
Aos 28 minutos do segundo tempo, ocorre o lance fatal: o colorado Tinga invade a área, dribla o goleiro corintiano Fábio Costa, e é derrubado na área. Pênalti claro e insofismável, mas ignorado pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas. Pior do que isso: o juiz considerou que Tinga tentou enganá-lo, atirando-se ao chão, e deu o segundo cartão amarelo ao jogador do Inter, que com isso foi expulso de campo. Um erro grave e duplo, que praticamente sepultou as chances de vitória e título do clube gaúcho.
Com um a menos, o técnico do Inter, Muricy Ramalho, foi obrigado a reorganizar a equipe. O quadro gaúcho insistiu nos contra-ataques, mas não conseguiu chegar à vitória de que tanto necessitava.
O meu personagem do domingo só pode ser o Márcio Rezende de Freitas. Um juiz que tem tamanha influência no resultado de um jogo e, pior, no resultado de todo um campeonato - ah, um árbitro com atuação tão decisiva simplesmente merece o ilustre posto.
(o Corinthians acabou mesmo confirmando o seu quarto título brasileiro nas duas rodadas seguintes.)
PC
3 comentários:
Regras para postar comentários:
I. Os comentários devem se ater ao assunto do post, preferencialmente. Pense duas vezes antes de publicar um comentário fora do contexto.
II. Os comentários devem ser relevantes, isto é, devem acrescentar informação útil ao post ou ao debate em questão.
III. Os comentários devem ser sempre respeitosos. É terminantemente proibido debochar, ofender, insultar e/ou caluniar quaisquer pessoas e instituições.
IV. Os nomes dos clubes devem ser escritos sempre da maneira correta. Não serão tolerados apelidos pejorativos para as instituições, sejam quais forem.
V. Não é permitido pedir ou publicar números de telefone/Whatsapp, e-mails, redes sociais, etc.
VI. Respeitem a nossa bela Língua Portuguesa, e evitem escrever em CAIXA ALTA.
Os comentários que não respeitem as regras acima poderão ser excluídos ou não, a critério dos moderadores do blog.
É... foi ridículo, isso!!! Mas casos assim acontecem sempre, né? NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOO!!! Campeonato comprado!!! Este era o campeonato que mais teria que ser cancelado!!! Foi uma verdadeira vergonha!
ResponderExcluirFoi o campeonato brasileiro mais armado de todos os tempos. Depois de descoberto o escândalo de arbitragem, a CBF mandou repetir todos os jogos comprovadamente comprados, inclusive aqueles em que a armação não funcionou, como Santos 4 x 2 Corinthians, entre outros.
ResponderExcluirO mais ridículo da história toda foi o fato do então presidente do Corinthians (não lembro do nome) declarar que o campeonato realmente havia sido armado pro Corinthians ser campeão e a CBF não fazer nada. Depois, em juízo eu acho, o salafrário corintiano negou sua afirmação anterior. E o fim da história todo mundo conhece.
Isso sem contar a Copa do Brasil de 2002...
Quando chamam esse time de Flamengo de São Paulo não é à toa...
Po, mesmo comprado e tal... esse foi um dos Brasileirões que eu mais gostei. Só não me pergunte o porquê.
ResponderExcluir