Amigos, a estréia do Fluminense no Campeonato Carioca de 2010 foi promissora. Digo isto porque o quadro tricolor não apenas venceu: o fez com autoridade, autoridade de campeão. Os 3 a 0 em pleno alçapão campista traduzem a superioridade do time de guerreiros sobre a limitada equipe do Americano.
O gol de Everton, aos 23, foi uma pintura. Cabe lembrar ao leitor a história de Everton, que começou a jogar bola num campeonato da fábrica de ventilação em que trabalhava, lá em Maranguape, no Ceará. A origem de Everton traduz sua humildade, arma essencial na conquista de qualquer campeonato. O chutaço de canhota, de fora da área, foi inapelável: Fluminense 1 a 0.
Aos 30, o Americano facilitou as coisas, com a expulsão do atleta Paulo Henrique. Se com onze o Fluminense já sobrava, com dez passou a dominar amplamente as ações. O segundo gol veio ainda antes do intervalo: Gum cruzou, Fred dominou mal, e a pelota foi parar nos pés de Maicon. Deles, ela foi para as redes: Fluminense 2 a 0.
Veio o segundo tempo, e o domínio do Fluminense continuava absoluto. Aos 10, o terceiro gol: Diguinho passou e Júlio César chutou cruzado - Fluminense 3 a 0. E esses foram os números finais, por causa do relaxamento natural dos atletas tricolores.
Não posso encerrar a crônica da vitória tricolor sem citar o argentino Darío Conca, que se movimentou muito bem, sendo mais uma vez o destaque do Fluminense em campo. Maradona, o treinador do escrete argentino, das duas uma: ou é míope para analisar futebol (pouco provável), ou não vê as atuações de Conca. O craque pó-de-arroz merece, e muito, a convocação. Até as cambaxirras brasileiras e argentinas sabem disso: a Copa do Mundo não pode prescindir do meia raçudo e baixinho.
Falando em Copa do Mundo, Ronaldinho mais uma vez desfilou excelente futebol na Itália. O técnico Dunga sabe que não tem opção: precisa arrumar para o conterrâneo um lugar na Seleção titular. A Copa do Mundo também não pode prescindir de Ronaldinho.
O Fluminense volta a campo para enfrentar o Bangu, nesta quarta-feira, às 16 horas, no Maracanã. Só mesmo a desorganização brasileira para marcar um jogo de futebol em janeiro, sob o sol das 3 da tarde. Pior ainda é o preço abusivo cobrado pelo ingresso. Eis o óbvio: o Estádio Mario Filho estará às moscas. Na condição de pó-de-arroz nato, confesso e hereditário, só posso torcer para que pelo menos as moscas presenciem mais uma vitória tricolor.
PC
Só poder comprar ingresso antecipado em jogos de pouco publico é querer diminuir ainda mais este público e isso somado ao burro aumento de preço pode deixar os estádios as moscas mesmo.
ResponderExcluirLendo sua primeira crônica sinto que agora meu ano como torcedora começou.Estava com saudade e com muita vontade de finalmente esse ano gritar:Campeão!Espero que vc compartilhe conosco bons momentos em 2010 tendo como fundo suas crõnicas sempre inteligentes,sensatas,vibrantes e acima de tudo com sentimento de um torcedor que honra as cores:verde,branco e grená.
ResponderExcluirComo eu disse no meu blog... começamos o ano muito bem... e de canhota... hehe
ResponderExcluirhttp://loud-life.blogspot.com/2010/01/comecando-o-ano-bem-e-de-canhota.html