O PT foi (provavelmente) o maior empreendimento da história política brasileira. Muitos homens e mulheres dedicaram tempo, energia e (alguns) até dinheiro nesse sonho. Noves fora a tragédia que significa o pensamento de Esquerda, o PT foi uma obra de luta de muitos abnegados bem intencionados e alguns canalhas da pior espécie.
Lamentavelmente para os bem intencionados, os canalhas eram (e são) justamente os líderes. Não foi por acaso que dois ex-presidentes e dois tesoureiros do partido já foram presos (sendo três com sentença transitada em julgado).
Recente entrevista do Dep. Miro Teixeira (PROS-RJ) revelou que a ação criminosa do partido foi deliberada e tomada conscientemente como estratégia de poder em 2003. E trata-se de um depoimento de um aliado, um cidadão de reputação ilibada.
Eis a trágica história da crença na engenharia social do Estado nesse país em que o Estado sempre foi o maior inimigo da nação. Que os incautos que ajudaram o PT a crescer e aqueles que um dia acreditaram no partido aprendam que só a liberdade salvará o Brasil dos gigantescos índices de pobreza e miséria, bem como de outras mazelas. Só a sociedade livre - e não meia dúzia de "intelectuais orgânicos" e "guias geniais" - pode transformar o Brasil naquilo que podemos ser: uma nação próspera, rica e com fartura para todos.
O ocaso do PT não deve ser o ocaso de uma presidente, de alguns líderes corruptos ou somente do partido. Esse momento de adversidade do PT deve inspirar a nação a abandonar a crença no Estado, essa maldita crença que nos atrasa, nos aprisiona, nos mantém subdesenvolvidos. Uma crença maldita na qual até alguns que são chamados de homens de Direita já fizeram (e fazem) profissão de fé.
Menos políticos, menos cargos comissionados, menos servidores públicos, menos carros oficiais, menos recepções, menos champagne, menos cartões corporativos, menos tributos, menos regulamentações desnecessárias, menos proibições, menos intervenções na vida privada, menos burocratas nos dizendo o que é certo e errado, menos privilégios, menos "você sabe com quem está falando", menos autoridades, menos auxílios-paletó, menos ineficiência, menos Dilma, "menas" Lula, menos FHC, menos Sarney, menos Collor, menos Geisel, menos Médici, menos Getúlio, menos Marx, menos Gramsci, menos Escola de Frankfurt, menos Foucault, menos Escola Superior de Guerra pensando o país, menos Tenentismo, menos Brizola, menos Maluf, menos ministérios, menos burocracia, menos esperança nos governos e nos governantes.
Acredite em você, brasileiro, e vá em frente.
(texto de meu amigo Thiago Rachid)
Muito bom o texto,mas na prática continuamos acorrentados pelo sistema, não temos como ir em frente se não temos infantaria e nem tropas pra atacar !
ResponderExcluir