segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O maior problema do Fluminense

Amigos, não gosto de política. Amplio: sou daqueles que têm horror a política. Convenhamos: não é difícil ter horror a política quando se cresce em um país como o Brasil, consumido por corrupção até as entranhas. Infelizmente, quando queremos modificar de verdade o destino de uma sociedade, a solução necessariamente passa por política.

É assim em países, como o Brasil, é assim em cidades, como o Rio de Janeiro, é assim em clubes, como o Fluminense. Quando o mendigo incomoda o cidadão na rua, o problema não é o mendigo: ele só está ali porque um governante tomou uma decisão política incorreta algum tempo antes. Da mesma forma, quando o lateral tricolor isola um cruzamento, o problema não é o lateral que não sabe cruzar: ele só está ali por causa de uma decisão política errada, no passado.

Pergunto aos meus leitores, se é que os tenho: sabem qual é o maior problema do Fluminense? Respondo: o maior problema do Fluminense é não aprender com os próprios erros.

Começo exemplificando com os resultados em campo, para todo mundo entender. De 1996 a 1998, o Tricolor esteve à beira da aniquilação. Viveu algo até então inimaginável para um gigante como o Fluminense: três rebaixamentos consecutivos. Provando ser um autêntico gigante, o Tricolor sobreviveu a esse inferno. Deveria ter aproveitado a série de infortúnios para aprender valiosas lições. Entretanto, não o fez. Afinal, mais de dez anos depois, a equipe de futebol profissional continua treinando no mesmíssimo local, com condições apenas ligeiramente melhores que as de outrora.

Em 2008, apesar de todas as mazelas, apesar de treinar em um único campo, apesar de não possuir sequer uma academia decente, o Fluminense chegou à final da Copa Libertadores. E, no jogo mais importante do clube em décadas, cometeu um erro fatal: subiu o morro de Quito apenas no dia do jogo. Os jogadores demoraram a se adaptar ao tempo de bola, e o Tricolor sofreu inaceitáveis quatro gols em um tempo. A desvantagem colossal chegou a ser igualada no Maracanã, mas infelizmente perdemos nos pênaltis. Alguma lição aprendida com o insucesso? Em Laranjeiras, está difícil conjugar o verbo aprender. Em 2009, mais uma decisão em Quito, e... bingo! Novamente a equipe subiu a altitude no dia da partida. O resultado: mais uma goleada sofrida, e mais uma taça importante escapando por entre nossos dedos.

Passemos ao campo da política. Em meio à crise dos anos 90, surgiu um grupo de torcedores interessados que parecia ser a salvação do Fluminense: a Vanguarda Tricolor. O numeroso grupo associou-se ao clube, e conseguiu chegar ao poder, colocando seus representantes no Conselho Deliberativo. Porém, no Conselho, esses representantes mostraram que não estavam comprometidos com os ideais defendidos durante a campanha. Uma vez no poder, agiram da mesma forma que seus antecessores. Utilizaram os torcedores inocentes como massa de manobra para chegarem ao poder no clube, e dele se locupletarem. Enquanto isso, o Fluminense definhava, caindo para a surreal Terceira Divisão. Em terra arrasada, surgiu o "messias" David Fischel, para tirar o Fluminense daquele buraco. Fischel não foi eleito: foi aclamado presidente. Ligeiras melhorias transformaram a estrutura do Fluminense: antes ridícula, ela passou a ser sofrível. A melhoria se deu graças, diga-se, aos esforços de Carlos Alberto Parreira. Um ano depois, o pé-de-uva foi demitido, numa injustiça difícil de acreditar. E os mesmos erros de sempre continuaram a ser cometidos: gastos irresponsáveis, trocas constantes de treinadores, salários atrasados, patrocinadores poderosos demais...

Expostos os erros políticos do passado, pergunto: aprendemos lições com eles?

Em 2008, novamente surgiu um grande movimento pela associação de torcedores ao clube, para tentar influenciar nas eleições de 2010. As semelhanças com a Vanguarda Tricolor são gritantes. E, se olharmos para o resultado daquilo tudo, as semelhanças são também perturbadoras. Será que, mais uma vez, a torcida tricolor será utilizada como massa de manobra?

Os pré-candidatos às eleições de 2010 representam mesmo a sonhada mudança que desejamos?

Será Júlio Bueno um bom nome, se ele é apoiado por Marcos Furtado, conselheiro capaz de aprovar a aberração que chamam de orçamento no Fluminense, conselheiro que há anos faz parte das administrações do clube?

Será Peter Siemsen um bom nome, se ele já foi conselheiro, colaborador direto e até mesmo vice-presidente nas gestões Fischel e Horcades? Será Peter um bom nome se teve participação direta na escandalosa demissão de Oswaldo de Oliveira? (utilizando o artifício sujo de acusar o treinador de "abandono de emprego", para não pagar tudo que a ele devia). Será Peter um bom nome se, em 2007, ele era apoiado exatamente pelo pessoal que hoje apoia Júlio Bueno? Será Peter um bom nome se ele endossa nomes como Alcides Antunes e José de Souza, verdadeiros ícones do passado recente do Fluminense?

Serão bons nomes esses participantes da eterna "dança das cadeiras", que faz o Fluminense definhar há mais de dez anos?

Repito: o maior problema do Fluminense é não aprender com os próprios erros.

Reflitam: ser massa de manobra é muito desagradável.

PC

Posts relacionados:

Leituras recomendadas:
- Fluminense pode ter coalizão de oposição (Jornal Extra, 19/02/2010).
- A dança das cadeiras (Marco Aquino, 22/02/2010).

34 comentários:

  1. E qual é o candidado do Pavilhão Tricolor. Ou vcs vão defender o voto nulo novamente? O tempo está passando e estamos ficando sem opções.

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  2. O torcida do Fluminense também não aprender com os erros do passado, só o time tropeçar que ela começa a pegar no pé de jogadores, pedir a saida do melhor jogador...etc, quando os fatos mostram que quando a torcida do Flu apoiou o time foi bem, pois atualmente tudo que o Fluminense tem é a sua tradição e a sua torcida.

    Quanto a parte politica, acho que também não ajuda no cenário o fato de pessoas que não fazem parte da dança das cadeiras se apresentarem como candidatos para romper com esta ciranda.

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  3. Acho que o Pavilhão precisa correr atrás de um candidato. Já o pessoal da FluSócio tem que abrir o olho...

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  4. Rodrigo se Deus quiser, vai entrar e levar essa eleição

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  5. Concordo em tudo deste "post" acredito que a unica forma de mudar o fluminense é uma estrutura política nova com pensamento empresarial moderno e que invistam em:
    Marketing
    Formação de base independente
    Estutrutura (CT + Estádio)
    Valorização do Torcedor

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  6. Outro maior problema do Fluminense, é satisfazer-se com o passado. Torcedores, dirigentes e até jogadores são enganados com a Graaande história do Fluminense. Me responda, que história?Um dos times mais antigos do Brasil, teve glórias, mas não muitas, e de não tão grande importância hoje em dia... 30 estaduais, 2 brasileiros (1 fajuto), taça teresa herreira? torneio de kiev? mundial de 56? isso é papo pra quem quer se iludir. O Fluminense precisa de títulos de real importância e peso, que esteve a beira de conquistar, mas que foi impedido pela limpeza de nossa diretoria. E SIM, também precisa de organização e estrutura,porque só assim, pode alcançar o status de clube grande e vencedor. Mas precisa também, colocar-se no seu lugar, não passa de um time PEQUENO, e sabe porque não passa disso?pq como o senhor mesmo falou,o fluminense não aprende com os próprios erros, e pra mim isso é um problema de quem pensa pequeno.

    ST de uma tricolor realista, pé no chão, porém não menos apaixonada.

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  7. Também compartilho dos mesmos receios, mas o Peter já possui um histórico a favor dele: o "choque de gestão" do ano passado que nos livrou do rebaixamento ocorreu fundamentalmente em função de termos recorrido ao pessoal do Peter (o Tenório e o Bittencourt).

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  8. Renata, apesar de triste, tenho que concordar com você!
    PC, infelizmente, nesse país, é difícil ter candidato bom até pra Presidente da República! Basta ver as dilmas e os serras da vida! Quase que tivemos que engolir o Lula novamente... Não ter candidato bom em um Clube, não chega a ser surpresa! Ainda mais em um Clube que, por falta justamente de títulos importantes, tem uma torcida envelhecida. Desculpem se fui contundente, mas é o que penso! Leandro

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  9. Obrigado a todos pelos comentários. Esse texto pelo visto vai bater recordes.

    Renata, primeiro de tudo obrigado por seu comentário. Segundo, não me chame de senhor. Quisera eu ser um senhor, e ter presenciado as gloriosas campanhas tricolores de 1969 a 1985.

    Terceiro, reconhecer que o Fluminense hoje ESTÁ pequeno é uma coisa. Rasgar a fantástica história do clube é outra. Só faço a primeira.

    O Brasileiro de 1970 e o "Mundial" de 1952 não foram fajutos, e valem tanto quanto os respectivos campeonatos modernos. Esses troféus devem servir de inspiração para novas glórias, e não devem ser esquecidos numa estante empoeirada.

    Os primeiros estaduais também valiam muito: lembre-se que na época o Carioca era o principal campeonato do país!

    Veja se o Flamengo ignora seu "Mundial" de 1981. Já faz tempo, foi um jogo só, os europeus não davam a mínima... mas os flamenguistas continuam orgulhosos. E eles estão certos...

    Um dos erros do Fluminense hoje é não cultivar sua própria história gloriosa.

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  10. PC, eu só não entendo uma coisa: pq o fluminense não embarcou mais cedo pro equador em 2008, já que o renato botou o time reserva pra jogar aqui no brasil? podiam ter saído até uma semana antes.

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  11. Felipe,

    Discordo que a intervenção do ano passado seja vista como algo positivo para o Peter Siemsen.

    O próprio Peter fez questão de dizer que não tinha nada a ver com a intervenção, que ela havia sido uma escolha pessoal de Tenório e Bittencourt.

    Não acho correto que ele venha tentar colher os louros agora. Até porque, pelo que andam falando em Laranjeiras, o Tenório nem apoiará mais o Peter...

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  12. Massami, também não entendo por que o Fluminense não subiu antes em 2008. Havia tempo para se adaptar ao menos parcialmente (3 semanas).

    Subir no dia do jogo é a pior opção, a cada dia me convenço mais disso.

    (vide o Cruzeiro, que recentemente tomou 5 do Potosí subindo no dia, e esse ano aprendeu a lição, subindo antes e empatando o jogo)

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Renata

    Permita-me discordar de vc, mas não consigo entender porque um brasileiro seria fajuto. É por causa do nome que não era "Campeonato Brasileiro" e sim Taça de Prata? Se for assim, então Copa União, Copa João Havelange é tudo fajuto tb...pelo mesmo raciocínio, então, nem o de 1984 entra, visto que se chamava "Copa Brasil"...

    A questão não é a conquista ser fajuta, é simplesmente que a CBF resolveu contar a partir de 1971. E TANTO FOMOS CAMPEÕES BRASILEIROS QUE NÓS DISPUTAMOS A LIBERTADORES DE 1971(pergunte se a mulambada disputou a Libertadores de 1988). E nessa época Libertadores se não me engano era só para o campeão e vice do Brasil, de uns tempos para cá é que pintou esse lance de 300 vagas para times brasileiros.

    Toda a mídia na época glorificava o Flu como campeão brasileiro. E era o brasileiro da época, com a mesmíssima fórmula do ano seguinte, que já era "contado" pela CBF.

    Infelizmente, a memória de nossos jornalistas é curta, e vc vê repórteres do calibre de uma Rede Globo dizendo que o Flu só tem o de 84, SIMPLESMENTE PORQUE ELES NÃO CONHECEM E SEGUEM O QUE A CBF DIZ (mas esquecem da CBF na hora de proclamar a mulambada hexa).

    Lembre-se que estamos falando de um ano que talvez seja o ano em que se jogou o melhor futebol da história em um país. O Flu bateu o Cruzeiro de Tostão no Mineirão e ganhou o título em cima do Galo no Maraca diante de 112.000 pessoas. FOI O PRIMEIRO CAMPEÃO BRASILEIRO DO RIO, E NO MARACA LOTADO.

    Imagine então que a CBF decida que o Brasileirão agora vai se chamar "Copa CBF" - a contagem de títulos seria zerada?!?! Pois foi o que fizeram com o Fluminense.

    Sugiro a leitura da matéria com maiores detalhes aqui: http://www.flumania.com.br/prata70.htm

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  15. Felipe, obrigado pela explicação brilhante.

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  16. A Copa Rio de 52 tem muito mais peso do que os amistosos em solo japonês. A imprensinha não reconhece pq o flamenguinho dela não tem. O órgão de imprensa que ousasse reconhecer nossa conquista sofreria com a "ira" da massa mulamba e teria diminuição nas vendas. É por isso que não reconhecem a Copa Rio. É por isso que reconhecem o hexa imaginário do flamengo. É por isso que a roubalheira da meia libertadores de 81 é tabu.
    Aprendam isso, TUDO é dinheiro. A imprensa só quer saber do que lhe dá retornos financeiros. Pensem, não sejam influenciados por quem não tem qualquer compromisso com a verdade.

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  17. A história do Flu é gloriosa. Temos que lutar por um futuro também glorioso, para honrar a máxima de Nelson Rodrigues de que para saber o futuro do Tricolor basta olhar para seu passado.

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  18. Renata,

    um dos grandes problemas do Fluminense é não reconhecer o seu passado e não se inspirar nele. O Fluminense devia usar suas conquistas do passado para marketing do clube e todos os jogadores que chegassem o Fluminense teriam que assistir antes de assinar o contrato um doc explicando o tamanho do Fluminense e a responsabilidade que é vestir essa camisa.

    Além disso, esses títulos do passado devia servir como um "nós somos um gigante, temos uma historia gloriosa e queremos mais!!!".

    --
    Quanto aos estaduais, a taça de prata e o mundial.

    Esses dias tendo uma conversa com um amigo meu Vascaíno ele disse que estudual não vale nada e que a taça de prata não era o brasileiro e que eu tava tentando inventar títulos.

    Ora, os estaduais até o final dos 70 eram campeonatos extremamente importantes e no primórdios do futebol o carioca era o campeonato mais importante do país.

    A taça de prata foi sim o brasileiro daquele ano, só não é reconhecido por questões politicas.

    Acho que esta visão de que o futebol no brasil começou de 71 para cá é uma tremenda besteira ja que os nossos maiores craques, os que fizeram o nome do Brasil no mundo foram os que começaram ou só jogaram antes deste marco.

    ST.

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  19. Montanha, exatamente, falou tudo.

    Se vamos considerar que o futebol nasceu em 1971, então vamos fazer direito.

    O Brasil só é bicampeão mundial (1994 e 2002). Estamos empatados com a Argentina (1978 e 1986), a Alemanha (1974 e 1990), e a Itália (1982 e 2006).

    Pelé é um importante jogador de um esporte antigo, não mais praticado hoje em dia. Garrincha, Castilho, Didi, Ademir e Nilton Santos também.

    E por aí vai...

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  20. Montanha, as pessoas teimam em medir os eventos do passado com a visão atualmente reinante.

    Elas veem os cariocas daquela época da mesma forma que os de hoje, pequenos e inexpressivos.

    Já ouvi pessoas dizendo que a Copa Rio foi disputada por timecos e que o único grande era o Juventus (que disputou em 51). O que não percebem é que o Juventus é HOJE considerado grande, pelo que fez bem depois daquela época. Também não sabem que o Peñarol, que chamam de pequeno uruguaio que de vez em qndo faz participação apagada na Libertadores, é pentacampeão da competição e que muitos de seus torcedores consideram o time da década de 50 como o maior que tiveram.

    Outros dizem que 52 faz muito tempo, realmente faz, mas desde qndo título tem prazo de validade???

    Quanto a 70, não há nada a acrescentar aquilo que o Felipe disse. Mas a maioria teima em não somar 2+2. A lógica não existe, certo é o que a flapress diz.

    A ignorância é grande, e a imprensa não ajuda repetindo mentiras 1000 vezes e censurando fatos.

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  21. O mais legal de seguir esta lógica de que tudo começou em 1971 é que times como Coritiba, Sport e Atlético Paranaense passam a ter a mesma importância que Fluminense, Altético Mineiro e Botafogo pois todos estes tem 1 título brasileiro cada.

    E o mais legal ainda é que o maior jogador da história passa ser o Maradona, chupa Brasil!!!

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  22. http://www.lancenet.com.br/fluminense/noticias/10-02-22/705579.stm?presidente-do-flu-presta-solidariedade-a-ricardo-gomes

    clap clap, acho que ao invés de vaiar as cagadas do Horca, devemos bater palmas quando ele faz algo razoavel, acho que assim ele começa a acertar mais.

    Obs: Estratégia semelhante ao treinamento de animais =P

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  23. Eu não entendo nada da política do Flu. Mas um pouco de inteligência basta para saber que o Horcades é um merda. Só abre a boca pra falar besteira. Nem no dia da apresentação do Fred o infeliz foi feliz. Trocou o nome da maior contratação do ano de 2009. Vergonha!
    Realmente é muito triste como torcedora fiel, ter que "aceitar" essa diretoria no comando do clube.
    Para mim, a única coisa que faz mover o Fluminense F. C. é o incondicional amor de sua torcida! É o coração sobre a razão. Sem isso o Flu nada seria!
    Eu AMO meu tricolor, e mesmo tendo uma cambada de FDP lá dentro acabando com o clube eu continuarei amando mais e mais, pq nada, nem ninguém pode mudar isso!
    ST

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  24. Leiam com atenção trecho do meu amigo Marco Aquino:

    "Continuando a análise histórica, lembro aos leitores que na eleição de 2004, o Sr. Roberto Horcades foi apoiado pelo grupo vanguardista, que hoje apoia o candidato Júlio Bueno e teve como um dos adversários o Sr. José de Souza.

    E que na eleição de 2007, o Sr. Roberto Horcades foi apoiado pelo Sr. José de Souza e pelo grupo liderado pelo Sr. Hamilton Iague, enfrentando Peter Siemsen, então apoiado pelos vanguardistas que hoje apoiam Júlio Bueno.

    Agora, para esta eleição, o cenário político tende a mostrar o seguinte quadro: O candidato Julio Bueno, apoiado pelos vanguardistas, enfrentando o candidato Peter Siemsen, apoiado pelos grupos políticos Flusócio, Tricolor de Coração e pelos grupos liderados pelos Srs. José de Souza e Hamilton Iague."

    Querem definição melhor de "dança das cadeiras"?

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  25. Querem definição melhor de "farinha do mesmo saco"?

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  26. Querem definição melhor de "nada mais democrata que um republicano"?

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  27. Fica evidente que essas pessoas não têm ideais. Se tivessem essa dança não aconteceria, pois uma pessoa não pode mudar de opinião a cada eleição.

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  28. Nesse cenário do texto do Aquino, me respondam: quem é situação? quem é oposição?

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  29. A oposição é o amiguinho que ficou de pé no final do música.

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  30. Texto perfeito, comentários perfeitos.

    Fluminense é gigante, tem uma linda história, títulos importantes, sobreviveu aos 3 piores anos que se podia ter, e tem que ser resgatado por pessoas sérias e competentes.

    sem nada a acrescentar.

    ST

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  31. Pra mim o melhor candidato, caso se confirme, é o presidente da Cedae, Wagner Victer.

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