Amigos, a Jabulani rolou em três jogos nesta segunda-feira. As primeiras vuvuzelas soaram para o clássico europeu Holanda x Dinamarca, em Johannesburg. O jogo não foi tão bom quanto aquela semifinal da Eurocopa de 1992, quando o goleirão dinamarquês Peter Schmeichel parou Van Basten e companhia. Mas valeu a pena assistir. Com um gol contra no início do segundo tempo e um gol de Kuyt no finalzinho, os holandeses triunfaram por 2 a 0. Fora de campo, as louras beldades holandesas e dinamarquesas faziam a alegria de milhões de telespectadores ao redor do mundo. Escutei hoje, nas calçadas do Rio de Janeiro, pedidos para que a FIFA conceda vaga automática a Holanda e Dinamarca em 2014. Estou de pleno acordo.
O segundo jogo do dia foi entre Japão e Camarões, em Bloemfontein. E a disciplina nipônica derrotou a correria africana: 1 a 0. O gol japonês saiu após bonito cruzamento da direita, que a defesa camaronesa não conseguiu cortar. Lá no segundo pau estava Keisuke Honda, que ajeitou e fuzilou para as redes. Holanda e Japão lideram o Grupo E com 3 pontos, contra nenhum de Dinamarca e Camarões. Na segunda rodada, sábado, os líderes se enfrentam, e os lanternas também. A situação está longe de definida, mas aposto que uma das vagas será dos laranjas. É bom lembrar que o vencedor deste grupo é o provável adversário da Seleção nas quartas-de-final.
A terceira batalha de hoje, entre a atual campeã Itália e o sempre enjoado Paraguai, na Cidade do Cabo, terminou empatada. Os paraguaios abriram o placar com o zagueiro Alcaraz, após belíssima cobrança de falta de Aureliano Torres. O empate da Azzurra veio dos pés de De Rossi, que teve boa atuação. Escrevi "dos pés", mas devo corrigir: foi um gol de canela. "Não existe gol feio, feio é não fazer o gol", diz o folclórico tricampeão Dadá. Nenhum brasileiro pode discutir tão sábia frase, ainda mais vinda de um tricampeão. Vale o registro: o goleirão paraguaio Villar falhou no gol italiano, pois saiu e não conseguiu interceptar o cruzamento vindo da esquerda. O 1 a 1 deu números finais ao encontro.
Amanhã, finalmente, estreará a Seleção Brasileira, contra a Coréia do Norte, em Johannesburg. A equipe asiática deseja repetir 1966, quando eliminou a Itália. O principal destaque dos norte-coreanos é o camisa 23, Jong Tae Se, dono de um potente chute de direita. Se Lúcio e Juan conseguirem anular o "Rooney asiático", a Seleção encontrará poucas dificuldades para vencer na estréia. Kaká, sem ritmo, dificilmente agüentará os noventa minutos. Em seu lugar, podem entrar no segundo tempo Júlio Baptista ou Daniel Alves. Tenho o sentimento do triunfo: vamos vencer com folga.
PC
Comentários no orkut.
ResponderExcluirAs seleções africanas são inocentes ao extremo. Tivemos um exemplo ontem mesmo. Finzinho de jogo, Camarões tem um lateral a cobrar já bem próximo do meio campo. E o jogador pega a bola e lança-a na direção do meio campo! Resultado: fim de jogo.
ResponderExcluirO gol que os Bafana tomaram contra o México foi outro exemplo. Enquanto não tomarem um banho de malícia, eles não vão chegar em lugar nenhum.
OBS.: o lateral foi no campo de ataque
ResponderExcluirPrimeiro tempo patético da seleção, que só com o Robinho como jogador de exceção, nem sonha em furar a defesa da Coréia do Norte. O meio de campo está patético, nulo, improdutivo. Maicon tenta alguma coisa, mas é limitado ofensivamente, sucumbe facilmente à uma marcação um pouquinho mais forte.
ResponderExcluirÉ bom botar o Daniel Alves...o repórter acaba de dizer que a seleção volta sem alterações...