1937: em jogo válido pela primeira rodada do returno do Campeonato Carioca, no Estádio de Laranjeiras, o Fluminense ganhou por 6 a 2 do Madureira, graças aos gols de Sandro (quatro), Hércules e Sobral. Com campanha de dez vitórias, um empate e uma derrota, o time tricolor, um dos mais brilhantes da história do Fluminense, seguia firme rumo à conquista do bicampeonato do Rio de Janeiro.
1943: em sua estreia no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, na primeira partida da semifinal da competição, em General Severiano, a Seleção Carioca venceu a Seleção Fluminense* por 3 a 0, com três gols de Perácio. A escalação do Distrito Federal foi a seguinte: Batatais [Fluminense]; Domingos da Guia [Flamengo] e Augusto [São Cristóvão]; Biguá [Flamengo], Rui Campos [Fluminense] e Jayme de Almeida [Flamengo]; Djalma [Vasco], Ademir Menezes [Vasco], Pirillo [Flamengo], Perácio [Flamengo] e Vevé [Flamengo]. O segundo jogo da semifinal ocorreria três dias depois, no Estádio do Fluminense (vide 8 de dezembro). * a Seleção Fluminense era composta por atletas dos clubes do estado do Rio de Janeiro, cuja capital era Niterói; a Seleção Carioca era composta por atletas dos clubes da cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal.
1956: diante de 79.006 presentes (74.481 pagantes) no Maracanã, a Seleção Carioca perdeu por 2 a 1 para a Argentina, em partida amistosa. Os cariocas jogaram com: Castilho [Fluminense]; Pinheiro [Fluminense] e Nilton Santos [Botafogo]; Rubens [Flamengo], Zózimo [Bangu] e Dequinha [Flamengo] (Benedicto [São Cristóvão]); Joel Martins [Flamengo], Zizinho [Bangu], Índio [Flamengo], Didi [Botafogo] (Wálter Marciano [Vasco]) e Pinga [Vasco]. Os gols foram de Índio para os cariocas, e de Sanfilippo e Garabal para os argentinos.
1958: em jogo válido pelo returno do Campeonato Carioca, no Estádio do Maracanã, o Fluminense ganhou por 6 a 0 do São Cristóvão, gols de Jair Francisco, Telê (dois) e Waldo (três, um de pênalti).
1971: o Fluminense conquistou o Torneio José Macedo Aguiar (Quadrangular de Salvador), ao derrotar o Bahia por 1 a 0, na Fonte Nova, com um gol de Lula, aos 14 minutos do primeiro tempo.
1976: no jogo único da semifinal do Campeonato Brasileiro, diante de 146.043 pagantes no Maracanã, o Fluminense empatou em 1 a 1 com o Corinthians no tempo normal: Carlos Alberto Pintinho abriu o placar aos 18 minutos, e os visitantes acharam o gol de empate numa improvável meia-bicicleta de Russo, aos 29. Seria apenas uma pedra no caminho do Fluminense, se não fosse a forte chuva, que encharcou o gramado e impossibilitou o futebol-arte da Máquina Tricolor. Na prorrogação de trinta minutos, o empate persistiu; na cruel disputa de pênaltis, o Corinthians venceu por 4 a 1, e se classificou para a decisão. Do público total, estimado em cerca de 160 mil presentes, aproximadamente de 40 a 50 mil eram torcedores do clube paulista, motivo pelo qual o jogo ficou conhecido como "a invasão corintiana". Esta partida é considerada unanimemente pelos corintianos como a maior vitória da história do clube paulista. Só mesmo um dilúvio poderia parar a Máquina Tricolor, um dos mais espetaculares times de todos os tempos. "Pior para os fatos", escreveria Nelson Rodrigues...
Um flagrante do jogo de 1976, no gramado encharcado do Maracanã.
2001: no jogo único das quartas-de-final do Campeonato Brasileiro, perante 48.203 presentes (44.026 pagantes) no Maracanã, o Fluminense venceu a Ponte Preta por 3 a 2 (empate em 1 a 1 no tempo normal, vitória por 2 a 1 na prorrogação), e se classificou para a semifinal. Caio fez o gol do Fluminense no tempo normal, e Humberto Foguinho empatou para a Ponte Preta; Magno Alves fez 2 a 1 no início da prorrogação, Macedo empatou para os visitantes, e novamente Magno Alves marcou o gol da vitória. A torcida tricolor festejou a classificação cantando "parabéns pra você", em homenagem ao treinador Oswaldo de Oliveira Filho, aniversariante do dia.
2010: em partida válida pela última rodada do Campeonato Brasileiro, diante de 40.905 presentes (35.527 pagantes) no Engenhão, o Fluminense venceu o Guarani por 1 a 0 e sagrou-se campeão pela terceira vez na história da competição. O gol do título foi marcado por Emerson Sheik, em cruzamento de Carlinhos, aos 17 minutos do segundo tempo. O dilúvio que desceu sobre o Rio de Janeiro nas horas seguintes lavou a alma dos tricolores: vinte e seis anos depois, éramos novamente os campeões brasileiros! O Fluminense encerrou o torneio com 71 pontos ganhos, uma campanha de 20 vitórias, 11 empates e 7 derrotas, 62 gols-pró e 36 gols-contra.
A classificação final do Campeonato Brasileiro de 2010: é campeão!
2015: em caminhada festiva, a torcida tricolor conduziu o busto do fundador Oscar Cox, o Pioneiro, da rua Marquês de Abrantes até a sede do Fluminense, em Laranjeiras, onde ele foi definitivamente instalado, numa merecida homenagem ao principal idealizador do clube.
Tricolores conduzindo o busto de Oscar Cox.
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Aniversariantes do dia:
Alejandro Morales (1915), zagueiro uruguaio que integrou o plantel do Fluminense entre 1944 e 1945, totalizando 29 atuações com a camisa tricolor. Ele marcou um gol pelo Fluminense, em cobrança de falta, decidindo uma partida contra o Bangu, pelo Campeonato Carioca de 1944 (vide 6 de agosto).
Alejandro Morales, zagueiro uruguaio.
Renato da Cunha Valle (1944), goleiro com 135 atuações pelo Fluminense, entre as temporadas de 1976 e 1979. Atuando na lendária Máquina Tricolor de 1976, conquistou o Torneio de Viña del Mar, o Torneio de Paris e o Campeonato Carioca. Em média, sofreu menos de um gol por jogo na meta tricolor. Na Seleção Brasileira, foi reserva na Copa do Mundo de 1974. Atuou também no Flamengo, no Taubaté, no Entrerriense, no Atlético Mineiro e no Bahia.
Renato da Cunha Valle, goleiro da Máquina Tricolor.
Oswaldo de Oliveira Filho (1950), treinador com duas passagens no comando técnico do Fluminense, entre 2001 e 2002 e em 2006. Na primeira, conduziu a equipe tricolor à semifinal do Campeonato Brasileiro de 2001.
Oswaldo de Oliveira Filho, treinador do Fluminense em 2006.
Célio Rosa Ferreira (1984), meio-campista que integrou o elenco do Fluminense na temporada de 2002, ano em que participou da conquista do Campeonato Carioca.
Samir Caetano de Souza Santos (1994), zagueiro que jogou nas categorias de base do Fluminense, entre 2003 e 2008. Atuou posteriormente no Audax Rio e no Flamengo, e hoje é zagueiro titular da Udinese, da Itália.
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5 de dezembro de 2010: éramos os campeões brasileiros, admirados e invejados pelo país inteiro.
ResponderExcluir5 de dezembro de 2017: em ranking divulgado pela CBF, estamos em décimo-segundo lugar, atrás até do Atlético Paranaense.
Eis os catastróficos efeitos da administração Flusócio. Em sete anos, uma queda vertiginosa.
A comparação é mesmo devastadora. Espero que o Fluminense renasça de novo como o gigante que já foi um dia.
ExcluirQuero essa camisa de goleiro do Renato. Linda demais. 😍
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