Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo. |
O prélio foi duro: o Joinville, mesmo atuando boa parte do tempo com dez homens, soube se defender de forma aguerrida. Ao Fluminense, faltava criatividade no meio-campo, em parte pela escalação inicial equivocada de Ricardo Drubscky, com três volantes. Embora Edson e Jean aparecessem bem na frente, faltava-nos um camisa dez, um armador para pensar o jogo, um cérebro para coordenar os ataques.
Somente após as entradas de Wagner e Vinícius é que o Fluminense melhorou. E foi num chute seco de Vinícius, de fora da área, já no apagar das luzes, que a vitória tricolor veio, como um presente caído do céu. Os três preciosos pontos vieram banhados de muito suor, numa amostra clara de como o Campeonato Brasileiro deste ano será duro.
No intervalo, o atacante Magno Alves, nosso novo velho reforço, recebeu a merecida ovação da torcida. O maior artilheiro em atividade no futebol mundial retorna ao seu lar, como bom filho que é. O Magnata já completou 39 primaveras, o que causa certa desconfiança em alguns. Não em mim: tenho certeza de que o Magnata está destinado a dar ainda muitas alegrias à torcida mais apaixonada do Brasil, do Ocidente e do mundo.
O próximo compromisso do Fluminense será no domingo 17, contra o Atlético Mineiro, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Não teremos Marlon e Kenedy, convocados para a Seleção Brasileira juvenil. Entretanto, com o rival envolvido na desgastante Copa Libertadores e em um estádio com maioria tricolor, teremos uma chance de ouro de conseguir mais uma importante vitória.
O time jogou bem até ficar com uma a mais. Perdeu várias chances de abrir o placar. Depois da expulsão, inexplicavelmente, piorou. Seria uma derrota enorme se tivéssemos empatado esse jogo.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, Leandro!
ExcluirDe fato, depois que passou a ter a vantagem numérica, o Fluminense parou de jogar. Seria muito ruim mesmo começar tropeçando nessa circunstância...