1923: em partida disputada no Parque Central, em Montevideo, a Seleção Brasileira venceu o Paraguai por 2 a 0, pela Taça Rodrigues Alves. Os gols da vitória do Brasil foram dos atacantes do Fluminense Nilo e Zezé. Comandada pelo treinador Chico Netto, também tricolor, a Seleção jogou com: Nelson [Vasco]; Pennaforte [Flamengo] e Alemão [Botafogo]; Mica [Botafogo da Bahia], Nesi [São Cristóvão] e Soda [Americano de Campos]; Paschoal Silva [Vasco], Zezé [Fluminense], Nilo [Fluminense], Mário Seixas [Americano de Campos] e Amaro [Goytacaz].
1925: em sua penúltima partida pelo Campeonato Carioca, no Estádio de Laranjeiras, o Fluminense ganhou por 5 a 1 do Vasco, e assumiu a vice-liderança da competição, ultrapassando o rival cruzmaltino na tabela de classificação. A vitória tricolor foi construída com os gols de Nilo (dois), Coelho (dois) e Moura Costa. O Flamengo sagrou-se campeão, ao derrotar o America por 4 a 0 em sua partida final no Campeonato. O Fluminense confirmaria o vice-campeonato em seu último jogo (vide 20 de dezembro).
1936: em jogo válido pelo terceiro turno do Campeonato Carioca, no Estádio de Laranjeiras, o Fluminense empatou em 1 a 1 com o Flamengo. Os gols do Fla-Flu foram de Romeu Pellicciari para os tricolores, e de Leônidas da Silva para os rubro-negros. Fluminense e Flamengo lideravam a competição, cada um com 8 vitórias, 3 empates e 2 derrotas, e ainda duas partidas por jogar. A igualdade persistiria, e os dois rivais partiriam para decidir o Campeonato em uma melhor-de-três (vide 20, 23 e 27 de dezembro).
1954: em uma interessante iniciativa, o ator Aurimar Rocha, ex-atleta do Fluminense, organizou e encenou, no ginásio do clube, a peça teatral "Fluminense Cinquentão", contando a gloriosa história do primeiro meio-século do Tricolor. A plateia aplaudiu o Hino do Cinquentenário, com música de José Maria de Abreu e letra de Aurimar, Elsen Guedes, Glória Berenice, Hayrton Queiroz, Jorge Martins e Maria Alice: "Sou Fluminense cinquentão, Da Taça Olímpica senhor, Das pistas campeão, Das quadras vencedor, Por isso é que eu luto com ardor; Sou Fluminense cinquentão, Da tricromia o coração, Outra coisa não posso dizer, Sou tricolor por tradição".
1959: o Fluminense venceu o Flamengo por 2 a 0, diante de 59.558 presentes (52.964 pagantes) no Maracanã, gols de Maurinho e Waldo, em partida válida pelo returno do Campeonato Carioca. Foi mais uma exibição perfeita da equipe tricolor, que, sob o comando técnico de Zezé Moreira, jogou com: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro e Altair; Edmilson e Clóvis; Maurinho, Paulinho Omena, Waldo, Telê e Escurinho. Com a espetacular campanha de quinze vitórias, dois empates e uma derrota, o Fluminense estava próximo de garantir a conquista de mais um Campeonato do Rio de Janeiro (vide 12 de dezembro).
1964: em jogo válido pela décima rodada do returno do Campeonato Carioca, no Estádio de General Severiano, o Fluminense empatou em 1 a 1 com a Portuguesa. O gol tricolor foi marcado por Joaquinzinho, de cabeça, completando escanteio cobrado por Gilson Nunes - porém, na súmula, o árbitro anotou gol de Denílson, que se agachou para permitir que a bola passasse. Logo depois, no último lance do primeiro tempo, Inaldo empatou para o clube da Ilha do Governador. Como o empate persistiu na etapa final, o Fluminense agora tinha quatorze vitórias, quatro empates e três derrotas, mas seguia na liderança da competição. Nas semanas seguintes, brigaria ponto a ponto com o Bangu - os dois clubes terminariam empatados, e decidiriam o título em duas partidas extras (vide 16 e 20 de dezembro).
1970: em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, diante de 81.616 pagantes no Maracanã, o Fluminense empatou em 1 a 1 com o Flamengo, e se manteve na liderança isolada do Grupo B. Os gols do clássico saíram no primeiro tempo: Zanata abriu o placar para os rubro-negros, de pênalti, aos 25; e Cafuringa empatou para os tricolores, aos 32. Com a campanha de oito vitórias, três empates e três derrotas, o Fluminense estava quase garantido no quadrangular final, no qual enfrentaria Palmeiras, Cruzeiro e Atlético Mineiro, para se sagrar campeão brasileiro pela primeira vez.
1992: em jogo válido pelo segundo turno do Campeonato Carioca, em Ítalo del Cima, o Fluminense derrotou o Flamengo por 1 a 0, graças a um gol do centroavante Ézio, de cabeça, aos 31 minutos do primeiro tempo. Como o Maracanã estava interditado, o Fla-Flu teve que ser realizado no pequeno estádio do Campo Grande. O gol da vitória foi o quarto dos doze de Ézio contra o Flamengo, sua vítima preferida.
2009: em partida válida pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Ilha do Retiro, o Fluminense ganhou por 3 a 0 do Sport Recife, gols de Zé Antônio (contra), Fred e Darío Conca, todos ainda no primeiro tempo. Contando jogos do Brasileirão e da Copa Sul-Americana, o "time de guerreiros" ampliou a incrível sequência invicta para 13 partidas, sendo 8 vitórias consecutivas. Apesar de ainda ocupar o 17º lugar, dentro da zona de rebaixamento, pela primeira vez o Fluminense dependia apenas de seus próprios esforços para escapar do descenso. Graças à Arrancada Histórica - a maior reação de um clube na história do Campeonato Brasileiro - o milagre estava prestes a se concretizar.
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A classificação do Brasileirão 2009 após a 36ª rodada. |
2015: em jogo da 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, o Fluminense venceu o Avaí por 3 a 1, e afastou matematicamente a possibilidade de rebaixamento. Gum, Osvaldo e Fred abriram 3 a 0 para os tricolores, e Léo Gamalho descontou para o clube catarinense.
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Aniversariantes do dia:
Nestor de Sampaio (1884), ponta-direita que participou de duas partidas da campanha vitoriosa do Campeonato Carioca de 1906 (7 a 0 no Football & Athletic em
14 de julho, e 6 a 0 no Botafogo em
30 de setembro).
Osni de Oliveira Freitas (1955), atacante que integrou o plantel do Fluminense na temporada de 1980. Marcou um gol, contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro (vide 19 de março).
José Teodoro Bonfim Queiroz, o Zé Teodoro (1963), lateral-direito que atuou no Fluminense entre as temporadas de 1992 e 1993. Marcou dois gols com a camisa tricolor, ambos na campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil de 1992.
Thiago Rocha da Cunha, o Thiaguinho (1984), lateral-direito com 2 gols marcados em 18 partidas pelo Fluminense, durante a temporada de 2010, quando fez parte do time que conquistou o Campeonato Brasileiro.
Diego Santos Gama Camilo, o Biro Biro (1994), atacante que integrou o elenco profissional do Fluminense entre as temporadas de 2012 e 2014. Marcou 4 gols em 44 jogos com a camisa tricolor, e foi campeão Brasileiro em 2012.
PCFilho
Esse time de 1959 perdeu um só jogo em todo o segundo semestre, pro Bangu. Um timaço da história tricolor!
ResponderExcluirSim! A sequência de resultados entre junho de 1959 e março de 1960 foi espetacular, provavelmente o melhor aproveitamento da história do Fluminense. De brinde, as conquistas do Campeonato Carioca de 1959 e do Torneio Rio-São Paulo de 1960! :)
ExcluirEsse time tem também a maior concentração de ídolos históricos do clube.
ExcluirVejam: nessa escalação, estão simplesmente os cinco jogadores que mais atuaram pelo Fluminense na história: Castilho, Pinheiro, Telê, Altair e Escurinho!! E além deles tem o Waldo, maior artilheiro de todos os tempos!
Sim! E além dos top 5, há também o Waldo e o Clóvis, que estão no top 15. E o treinador Zezé Moreira, campeão absoluto no número de partidas no comando técnico do Fluminense.
ExcluirSem dúvidas, o time de 1959-1960 é o mais identificado com as cores do Fluminense em todos os tempos.
Não à toa, foi campeão com autoridade, bem ao estilo Fluminense.
ExcluirUma observação: esse time de 1959-1960 chegou MUITO PERTO de fazer ainda mais história do que fez.
ExcluirApós conquistar o Carioca de 1959 e o Rio-SP de 1960, esteve muito próximo de ganhar a Taça Brasil, perdendo a semifinal para o Palmeiras no último minuto do jogo no Maracanã, após empatar em São Paulo; e também esteve muito próximo de conquistar o bicampeonato Carioca, acabando como vice, com um pontinho a menos que o America, sofrendo um gol nos minutos finais da decisão.
Sim. Era um time muito forte, consciente do que fazia. Não tremia nem para o Santos de Pelé. Essa semifinal da Taça Brasil foi uma pena. Se passasse pelo Palmeiras, esse time seria campeão da Taça Brasil, e eu apostaria que conquistaria a Libertadores de 1961 também. Seria a coroação máxima do esquadrão mais tricolor da história...
ExcluirPior para a Taça Brasil e a Copa Libertadores...
ExcluirAniversariante acrescentado:
ResponderExcluirNestor de Sampaio (1884), ponta-direita que participou de duas partidas da campanha vitoriosa do Campeonato Carioca de 1906 (7 a 0 no Football & Athletic em 14 de julho, e 6 a 0 no Botafogo em 30 de setembro).
(Obrigado, HB de Mello!)